MENSAGEM DO PASTOR: UM ANO SANTO PARA SERMOS PEREGRINOS DE ESPERANÇA NUM MUNDO MARCADO PELA AUSÊNCIA DE DEUS

       Caros irmãos em Cristo e paroquianos, a nossa Igreja Católica em todo o mundo celebrará o Ano Jubilar de 2025, de 24 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2026. O tema será “Peregrinos de Esperança“. O Papa Francisco inicia o jubileu com um rito especial para abrir a porta sagrada Basílica de São Pedro  em Roma. Mais de 35 milhões de peregrinos são esperados para visitar os locais sagrados durante o ano sagrado.  “Um ano santo, ou jubileu, é um tempo de peregrinação, oração, arrependimento e atos de misericórdia, com base na antiga tradição judaica de um ano jubilar de descanso, perdão e renovação. Anos santos também são um tempo em que os católicos visitam igrejas e santuários designados, recitam orações especiais, vão à confissão e recebem a comunhão para receber uma indulgência, que é uma remissão da punição temporal devida pelos pecados de alguém”.

     Para os peregrinos que não podem viajar para Roma, na diocese de Jundiaí, ao longo do ano de 2025, serão realizadas diversas atividades em celebração do Jubileu da Esperança, nas regiões e nas paróquias. O Jubileu se encerra no dia 28 de dezembro de 2025. O Ano Santo será um tempo rico de bênçãos e graças para toda a Igreja, para todo aquele que crê; que ele seja vivido de forma intensa e assim, a Igreja Católica viverá momentos intensos de oração e de peregrinação, pessoal ou em grupo, para ajudar os fiéis nesse caminho de fortalecer a comunhão com Deus e com os irmãos. Na Diocese de Jundiaí as Igrejas Jubilares serão:

  1. Catedral Nossa Senhora do Desterro, na cidade de Jundiaí;
  2. Santuário Nacional do Sagrado Coração de Jesus, na cidade de Itu;
  3. Santuário Diocesano Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Jundiaí;
  4. Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus, na cidade de Pirapora do Bom Jesus;
  5. Igreja Matriz de Santa Ana, Paróquia de Santa Ana, na cidade de Santana de Parnaíba.

       Uma peregrinação a qualquer uma dessas  igrejas oficiais do jubileu  permitiria que os peregrinos obtivessem  a indulgência do jubileu . Anos de jubileu são realizados a cada 25 anos desde 1470. O Papa Bonifácio VIII instituiu o primeiro jubileu em 1.300. Em sua carta anunciando o jubileu, o Papa Francisco focou na necessidade do jubileu após o sofrimento global suportado durante a pandemia da COVID-19. “…  nenhum país deixou de ser afetado pelo surto repentino de uma epidemia que nos fez experimentar em primeira mão não apenas a tragédia de morrer sozinhos, mas também a incerteza e a efemeridade da existência e, ao fazê-lo, mudou nosso próprio modo de vida. Junto com todos os nossos irmãos e irmãs, nós, cristãos, suportamos essas dificuldades e limitações. Nossas igrejas permaneceram fechadas, assim como nossas escolas, fábricas, escritórios, lojas e locais de recreação. Todos nós vimos certas liberdades restringidas, enquanto a pandemia gerou sentimentos não apenas de tristeza, mas também, às vezes, de dúvida, medo e desorientação”, escreveu ele. “Devemos atiçar a chama da esperança que nos foi dada e ajudar todos a ganhar nova força e certeza, olhando para o futuro com um espírito aberto, um coração confiante e uma visão de longo alcance. O próximo Jubileu pode contribuir muito para restaurar um clima de esperança e confiança como um prelúdio para a renovação e renascimento que tão urgentemente desejamos; é por isso que escolhi como lema do Jubileu, ‘Peregrinos de Esperança'”, explicou o Romano Pontífice.

       Em preparação para o jubileu, o Santo Padre  pediu que 2024 fosse marcado como um Ano de Oração. Em sua Bula de Proclamação do Jubileu ordinário do ano de 2025 “Spes non confundit – a esperança não engana” (Rm 5, 5). Sob o sinal da esperança, o apóstolo Paulo infunde coragem à comunidade cristã de Roma. A esperança é também a mensagem central do próximo Jubileu, que, segundo uma antiga tradição, o Papa proclama de vinte e cinco em vinte e cinco anos.

      . Penso em todos os peregrinos de esperança, que chegarão a Roma para viver o Ano Santo e em quantos, não podendo vir à Cidade dos apóstolos Pedro e Paulo, vão celebrá-lo nas Igrejas particulares. Possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, “porta” de salvação (cf. Jo 10, 7.9); com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a “nossa esperança” (1 Tm 1, 1). Todos esperam. No coração de cada pessoa, encerra-se a esperança como desejo e expetativa do bem, apesar de não saber o que trará consigo o amanhã. Porém, esta imprevisibilidade do futuro faz surgir sentimentos por vezes contrapostos: desde a confiança ao medo, da serenidade ao desânimo, da certeza à dúvida. Muitas vezes encontramos pessoas desanimadas que olham, com ceticismo e pessimismo, para o futuro como se nada lhes pudesse proporcionar felicidade. Que o Jubileu seja, para todos, ocasião de reanimar a esperança! A Palavra de Deus ajuda-nos a encontrar as razões para isso. Deixemo-nos guiar pelo que o apóstolo Paulo escreve precisamente aos cristãos de Roma”.

Padre Carlos Marchesani, Pároco

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